29 de março de 2010

O umbigo dos bebés tem mais utilidade que o nosso teve!

Quando nascem as crianças, deviam ter iguais direitos e oportunidades. Na realidade, sabemos que não é bem assim. Embora o nosso sistema de saúde, com mais ou menos lentidão, mais ou menos erros, até não seja um mau sistema, o direito a melhores cuidados de saúde vai dependendo da "bolsa" de cada um. No caso das crianças, as oportunidades de uma melhor saúde no futuro futura estão a tornar-se mais díspares com a criopreservação das células estaminais. Neste aspecto, aconselho a leitura do texto de Isabela Figueiredo no blogue Novo Mundo, intitulado:
Entretanto, encontrei na net uma instituição chamada LUSOCORD, um "banco público de sangue do cordão umbilical, de âmbito nacional, que deverá receber as dádivas de sangue do cordão umbilical (SCU) de todas as mães que o queiram doar para uso em transplantação e investigação", ligada ao Centro de Histocompatibilidade do Norte.
Aqui fica o testemunho de uma mãe num blogue. De acordo com o comentário, nesse blogue, de Rui Pinto Reis, Relações Públicas Centro de Histocompatibilidade do Norte, as células podem ser utilizadas por quem necessite delas para transplante.O serviço é público e gratuito. Espero que seja o princípio do fim daquela segregação.

4 comentários:

Manuela Freitas disse...

Olá Benjamina,
Que a evolução possa ter universalidade, para que todos possam usufruir dos aspectos positivos da mesma, que se liquide essa injustica de «os que têm podem, os que não têm não podem»!...
Será que um dia isto será possível?
Beijinhos,
Manuela

ntozei disse...

Eu já ouvi um caso de uma criança com leucemia que necessitava de transplante de medula. Ela não conseguia compatibilidade aqui no Brasil, mas achou com um cordão umbilical, num banco de cordões, na África (não sei em qual país).

Benjamina disse...

Manuela
Estou plenamente de acordo! Que a ciência aproveite a todos e não seja apenas para alguns encherem os bolsos!
Beijinhos

Benjamina disse...

Ntozei
É meso isso que deve ser conseguido: todos poderem ajudar quem precisa. Penso que cá em Portugal ainda se conhece pouco esta institução Lusocord, mas é um passo em frente na universalidade que fala a Manuela, e de Ntozei deu um exemplo.
Obrigada