30 de julho de 2010

Caminhando para a luz

António Feio abandonou definitivamente o palco. Estou muito triste, não porque o conhecesse pessoalmente, pois não conhecia, mas porque a luminosa aura da sua alma nos chegava e apagava as nossas tristezas. Em Março passado publiquei aqui esta apresentação do filme Contraluz, de Fernando Fragata, com uma bela e importante mensagem de António Feio. Hoje volto a relembrar essa mensagem. Com um sincero agradecimento a António Feio pelos felizes momentos que proporcionou no palco e nos ecrãs.

Caminhando para a luz estás, António Feio. Palmas sonantes e prolongadas pela tua vida. Obrigada.

19 de julho de 2010

11 de julho de 2010

Estados

"Estados" - Curta metragem de Sofia Alves, Ana Salgado e António Fernandes, que ficou em terceiro lugar no concurso Videorun inserido no Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde 2010 (decorreu de 3 a 11 de Julho). No Videorun, os candidatos têm 48 horas para fazer um filme de 3 minutos, a partir do "lançamento" do tema, que foi, neste ano, "LÍQUIDO" - 24 horas para fazerem o argumento e filmarem e 24 horas para editarem e montarem.




No ano passado, a mesma equipa realizou a curta Influências no Videorun e ficou em segundo lugar. Mais uma vez parabéns à minha menina Sofia e seus amigos Ana e António. Que tenham muito sucesso! Merecem!

9 de julho de 2010

O meu chinês

A animação do francês Cédric Villain, “Mon Chinois” foi eleita pelo público como a melhor curta-metragem, no festival Anima Mundi 2009, no Rio de Janeiro e em S. Paulo.

7 de julho de 2010

Incompreendido

"Penso às vezes, com um deleite triste, que se um dia, num futuro a que eu já não pertença, estas frases, que escrevo, durarem com louvor, eu terei enfim a gente que me «compreenda», os meus, a família verdadeira para nela nascer e ser amado. Mas, longe de eu nela ir nascer, eu terei já morrido há muito. Serei compreendido só em éfígie, quando a afeição já não compense a quem morreu a só desafeição que houve, quando vivo.

Um dia talvez compreendam que cumpri, como nenhum outro, o meu dever-nato de intérprete de uma parte do nosso século; e, quando o compreendam, hão-de escrever que na minha época fui incompreendido, que infelizmente vivi entre desafeições e friezas, e que é pena que tal me acontecesse. E o que escrever isto será, na época em que o escrever, incompreendedor, como os que me cercam, do meu análogo daquele tempo futuro. Porque os homens só aprendem para uso dos seus bisavós, que já morreram. Só aos mortos sabemos ensinar as verdadeiras regras de viver. "


Fernando Pessoa, 1933, em "O Livro do Desassossego"

4 de julho de 2010

Visita da Mafalda

A Mafalda, apesar de já ter 45 anos continua aquela eterna menina contestatária, preocupada com o destino do mundo, que pensa pela sua cabeça e que não gosta de sopa.
Hoje veio visitar o Armazém de Pedacinhos, que completa um ano, e como é uma querida de bom coração trouxe um bolinho de aniversário. E ainda por aqui deixou algumas das suas tiradas (ou tiras?). Obrigada, Mafalda !
Mas sobretudo, obrigada a todos aqueles que visitaram este espaço durante estes 365 dias (e não sei como, mas foram mais de 11 mil visitas ...) e àqueles que seguem o blogue. E um agradecimento muito especial aos que participam e deixam o seu comentário, pois na verdade, são esses que fizeram com que este armazém ainda não tenha ido à falência. MUITO OBRIGADA.